Metropolitan Museum of Art

1000 5th Ave, Upper East Side, NY 10028

O Museu Metropolitano é extraordinario em Metropolitan Museum is extraordinary in scope and size, and a visitor to this world-famous museum should plan on staying the entire day. In formation since 1870, the Metropolitan Museum's collection now contains more than three million works of art from all points of the compass, ancient through modern times. At their website, about 3,500 objects—fifty highlights from each of the Museum's curatorial departments as well as the entire department of European Paintings—can be searched by artist, period, style, or keyword.

Sentou-se em um canto da enorme escadaria de entrada. Havia andando o máximo que conseguira, suas pernas já imploravam por descanso, sua cabeça ainda doia. Pegou um cigarro dentro de um bolso do casaco e o acendeu, dando um trago realmente satisfatório, soltando a fumaça no céu branco. O que seu pai achava que era pra simplesmente voltar pra casa querendo a melhor recepção do mundo? Asshole. Katherine sentia raiva e desprezo, queria mandá-lo a merda e voltar para sua vida de negócios e viagens, que ela e seu irmão estava muito bem sem ele, mesmo nada disso sendo verdade. O cigarro já eatav na metade, estava intacta, observando as pessoas através dos óculos de sol Gulcci, precisava de ervas naturais e mágicas para se sentir melhor.
Merda, esqueci a bolsa em casa. pegou o celular, escreveu uma mensagem e procurou pela letra D. O loiro teria que aceitar dinheiro ou outro favor como pagamento, ela definitivamente não estava fim de abrir as pernas pra ele.

Terminando o almoço lá pelas 5 da tarde, o que tinha sido mais um jantar de confraternização estúpida do que um almoço em família, Leonel pagou a conta e pegou um táxi na porta no Bungalow 8. Sentaram Laurie, Leonel no meio e Jonas na outra ponta. A caminho do Loft o dialogo era sobre as notas de Laurie, os amigos de Laurie, o emprego de Laurie. Laurie, Laurie, Laurie, elogios e elogios a Laurie.

- See Jonas, you should grow up a little and learn some responsibility with your sister.

Laurie tinha uma expressão de orgulhosa no rosto, cara de Bjork quando faz shows na Tailândia e acha que vir daquela ilha de gelo é a melhor coisa do mundo. Leonel deu tapinhas no joelho da filha como se a estivesse parabenizando enquanto olhava para a cara do filho que parecia extremamente incomodado com toda aquela situação.

- Viu só Johnny, você deveria começar a aprender comigo a ser gente grande! – ela emendou com a voz sinica.

- Yeah, eu também amo vocês dois.

Leonel olhava agora para Zuko com uma cara descontente, desaprovando o comentário que ele tinha feito anteriormente.

- Jonas, son … could you please STOP BEING WEIRD?

Ok, aquilo já era de mais, toda aquela situação já tinha saído do “mantenha calma” para o nível “totalmente insuportável”.

- Hey man, could u please stop the car?

O taxista parou o táxi na quinta avenida, Leonel e Laurie olharam para Johnny sem entender direito o que ele queria.

- Ótimo, that was a VERY-NICE-DAMN-SUNDAY. – Johnny já tinha perdido o controle do tom de sua voz. – Agradeço muito a companhia, mas por hoje ITS FUCKING ENOUGH!

Antes de obter qualquer tipo de resposta Johnny desceu do carro batendo a porta do táxi amarelo logo atrás dele, o táxi arrancou logo em seguida. Notou que estava ali na frente do Metropolitan, e na tentativa de se recompor do incrível domingo que estava tendo até então avistou um rosto conhecido presenciando toda a gritaria do táxi amarelo.

Katherine, ótimo. Tudo o que ele precisava era dela assistindo ao circo do Mágico de Oz.

Jogou a bituca no chão, apagando-a com o pé. Olhava distante pro horizonte, perdia em lembranças australianas passadas. Essa chegada inesperada do papai estava a deixando confusa, preferia não pensar naquilo. Foi quando uma cena realmente estranha chamou sua atenção: um táxi havia acabado de parar, podia ver uma mulher loira e...Zuko. Ele sai do carro, parecia irritado, bateu a porta, gritou alguma coisa.
O garoto parou, parecia estar a reconhecendo. Tinha poucos lembranças dele da festa, parecia algo remoto os dois conversando em sofá, um beijo ou qualquer coisa do tipo. Esperaria ele ir até ela...but, wait..ele provavelmente teria sua querida amiguinha mary jane. Ergueu o braço e esboçou um sorriso, acenando.

Ele deu um daqueles suspiros com um pouco de desapontamento, na verdade tinha uma mistura de alivio por estar fora daquele táxi do Gugu com o fato de uma pessoa que ele tinha visto duas vezes na vida tivesse acabado de assistir uma daquelas cenas sempre protagonizadas pela família dele. Ele ainda tinha um pouco de esperança de que ela, talvez, não tivesse prestado atenção no ocorrido.

- Hey. – ele acenou de longe um pouco sem graça e caminhou até ela que estava sentada na escada. – So...the museum... – realmente não era uma das cenas que ele imaginava assistir, Katherine, Donnie’s Fuck Pal no Metropolitan, a garota que bebia cerveja com os peitos de fora, a garota que tinha beijado ele bem bêbada na outra festa. Era melhor ele não comentar nada a respeito.

- you know, i like the...- olhou pra fachada do museu - ...art. Na verdade eu só precisava sair de casa, então andei sem parar até não aguentar mais e parei aqui.
O celular no bolso começou a vibrar. No visor, o nome e a foto de seu irmão apareciam.
- Be fast.
- Ele quer nos levar pra jantar, onde você está?
- Diga a ele que.. - ele olhou zuko, meio desesperada - ...eu estou fazendo um trabalho do colégio, na casa de um amigo e é para amanhã...
- não, não está.
- who cares? eu não quero jantar com ele.
- E porque eu tenho que jantar.
- 'cause you're the favorite, you know that - abriu um sorriso irônico e desligou o celular, sem esperar a resposta dele.
Zuko a encarava meio sem entender, meio perdido, meio pensando em outras coisas.
- you know, dad is back...
Acendeu mais um cigarro, ficando em pé.
- I need drink...do you wanna come with me?

- Yeah...I need smth also. - ele continuava em pé no final da escada esperando ela levantar e descer. Estava um frio do cacete na cidade aquele domingo, alcool não seria nada mal para esquentar, acalmar os animos e dar um pouco de alegria para aquela cara de mendigo. - Então, pra onde?

Desceu até ele, parou pensativa: pra onde iriam em um domingo a noite?
- Que tal Pub Bourbon? Não consigo pensar em nada melhor...
Tirous os óculos de sol e os guardou na bolsa. Já estava quase escuro, as luzes dos postes já se acendiam e ficar ali a noite não era nada seguro.

Anoitecia. Havia passado o dia inteiro enfurnado naquela bendita cobertura organizando suas coisas que haviam chegado. Seth tambem estava estressado. è correto quando se diz que o cachorro "puxa" o dono. a noite passada havia sido inquietante com pesadelos. O que lhe rendia uma manhã inteira com óculos escuros e regado a hi-fi no brunch do hotel. Mas a noite vinha e com ela o ânimo necessário para fazer com que Troy tomasse um banho e se vestisse. Uma camisa gola alta em crochê negro, calça jeans escura. Um sobretudo negro. Os olhos azuis claros salientados pelo timbre escuro da roupa. Pegava a chave do Aston Martin que estava disponivel para seu uso e saia. Rodava a cidade para ter certeza que se lembrava das ruas e becos daquele lugar. Seguiu para o museum. Seus olhos precisavam de arte.. sua vida precisava de arte. Descia do carro com as mãos no bolso do sobretudo. E subia as escadarias entrando no lugar. Algum artista estava por ali em vernisage o que tornava o museum casa cheia. Pessoas da alta nata da cidade, alguns rostos conhecidos. Ele sorria de leve para um ou para outro, cumprimentava.
- Olha só.. veio de vez agora?
Troy sorria enquanto observava mais uma das pinturas de Monet ali expostas.
- Até que a morte nos separe.. a mim e a Manhathan..
Risos dados enquanto olhavam o corpo da mulher que desfilava perto do grupo de rapazes.
- Pobre de Manhathan então T.
Ele sorria voltando a olhar a obra.
- Uma coisa eu garanto.. não haverão mais noites tediosas para ela.. - ria enquanto começava a sair de perto do grupo, caminhando para uma outra ala, mais afastada. A ala dos vasos da dinastia Ming.

O lugar estava com uma iluminação especial e cheio de convidados ilustres, provavelmente ela só estava ali para a mãe poder exibi-la feito um troféu para as suas amigas e clientes. Ela já estava acostumada a isso mesmo.

A mãe logo se encontrou com um grupo de amigas reunidas em frente a uma tela de Picasso cochichando. È parece que a mãe não iria mais precisar dela por ali, a garota pegou uma taça de martini e decidiu dar uma circulada pelo local.

Ela passou por um grupo de garotos desconhecidos que só faltaram come-la com os olhos, fingiu ignorá-los e tomou um gole de sua bebida. Ela nunca tinha realmente ido ao MET para ver arte, sempre ia com interesses secundários. Entrou no que parecia ser uma exposição sobre a era Medieval.

Ela parecia encantada com todos os objetos e as roupas que as pessoas usavam naquela época.

Ele já havia se perdido dos conhecidos naquela ala distante.. e entrara numa parte um pouco mais afastada. As pessoas gostavam de badalação e mídia, e todos os reporteres interessantes estsavam na ala mais iluminada, diante dos quadros e do artista que proposcionava a Vernisage. O Garçon passava, e um copo de Vinho ia ficando pelo meio do caminho, nas mãos de Troy.. Estava proximo a janela que dava para uma das saídas do museu quando os passos que eram dados no fino assoalho lhe chamavam a atenção.. o plic plic consecutivo indicavam mulher usando um salto luis xv talvez.. e o cheiro.. era um cheiro docemente feminino.. Os olhos azuis viravam-se para tras e a resposta estava dada.. Sarah.. Sorriu para si mesmo tomando um gole do vinho e usando as pilastras se ocultava entre as sombras.. ela entrava na sala de exposição de armas medievais.. Ele movia-se com graciosidade e quando Sarah menos percebesse sentiria a presença.. o corpo que encostava-se ao dela de costas.
- Anda me seguindo?
Sorria de modo canalha.. deixando um mordiscar no lóbulo da orelha da garota.. leve.. suave e discreto.. Mantinha-se ali, como se apreciasse algumas espadas por cima dos ombros da menina.
- Vc.. num museu... o mundo vai acabar.. e salvou-se uma alma no mundo..
Ele sorria - Desde quando vc aprecia outra arte que não seja o meu corpo sobre o seu?
Sussurrava de modo que apenas ela pudesse escutar.. tendo a voz rouca e provocante do rapaz a murmurar em seu ouvido.

Estava tão encantada com todo aquele “universo” que só foi se dar conta de que tinha alguém atrás de si quando ouviu a voz rouca dele sussurando emm seu ouvido. O susto fora tão grande que ela quase deixou cair a taça de martini e a fez se arrepiar toda, trocaram algumas palavras doces, como sempre.

- Desde quando você aprecia outra arte que não seja o meu corpo sobre o seu? – Parece que ele não havia mudado nada.

-Vejamos, desde sempre? –Ela virou o que restava de martini na taça e se virou para olha-lo. Os olhos azuis se destacavam por causa da roupa toda prenta e ela teve vontade de agarra-lo e beijá-lo ali mesmo.

Ele sorria quando ela se assustava.. era como um ratinho acuado ou pronto para ser devorado.. e que saboroso aperitivo não era a loira. Ela arrepiava.. ele percebia no leve corar da pele.. nos poros que se ouriçavam ali tão diante de seus olhos.. e o sorriso satisfeito não deixou de brotar aos labios.. manteve-se ali.. enquanto ela lhe dava uma resposta e seus olhos e corpo lhe davam outra completamente diferente.. Os olhos azuis ficavam sobre os dela.. defloradores.. como se pudesse arrancar toda a roupa da menina e trepar com ela ali mesmo naquela sala de museu..não seria uma má ideia.. entre as armaduras medievais.. O museu inteiro escutando os gemidos de Sarah.. mas meneava a cabeça como se quisesse espantar seus pensamentos..
- Aham.. eu acredito.. sou um bom garoto.. acredito até mesmo em papai noel mon ange..
Deixou que o corpo ficasse proximo ao dela.. sem afastar..
- E não perde o habito de mentir..
Ele sorria e a ponta do dedo tocava a superficie do martini que ela tomava.. molhava o dedo antes de levar aos lábios para sugar lentamente.
- Quais são as novidades por aqui? O que andou fazendo enquanto eu estava fora...?

Como ela esperava, ele não se deixou abalar pela resposta dela e continuou a provocá-lá.

- Quais são as novidades por aqui? O que andou fazendo enquanto eu estava fora...? –E agora, ela estava numa enrrascada maior. Ou ela contava pra ele tudo o que a fez voltar a NYC ou mudava de assunto. A segunda opção era a mais tentadora e ela sem dúvida teria optado por ela se não fosse o simples fato de Troy conhece-la bem o suficiente para saber que ela estava mentindo.

-Bem, como você já sabe. Minha querida mãe resolveu me privar de todas as más companhias que eu tinha na França e me trouxe para o outro lado do atlântico, bem, depois disso eu estou tentando “começar de novo” aqui em Nova York e, aparentemente, estou tendo total sucesso nisso. Mas, e você o que fez durante todo esse tempo?

Ele escutava o que ela estava para dizer e as orbes azuis apenas saiam de sobre as dela quando escutava vozes perto de onde estavam Algumas pessoas que entravam para ver a exposição e davam de cara com um casal as pessoas cochicavam enquanto olhavam as peças.. sempre se perguntou pq as pessoas conversam aos murmurares dentro do museum.
- Ahh.. - ele fazia um leve biquinho divertido com os labios - a sua mãe esqueceu a pior companhia..
Sorria. Ela dizia que tentava um novo começo. Ele tomava a taça vazia que ela tinha em mãos e colocava na bandeja do garçon que passava.
- E agora chegam novas visitas para desandar todo o seu bolo.. - brincava enquanto os olhos voltavam a buscar o dela.. ele aproximava o rosto.. os labios a milimetros infimos um do outro.. Sarah podia sentir o halito morno brindar a pele.. e ele afastava novamente.. caminhava pára as costas da menina.. como se muito interessado em analizar uma espada ali perto.. e voltava0se na direção da garota..
- Pronta para transgredir a lei? - ele olhava ao redor.. e os olhos voltavam para ela.. obviamente ele falava em sair dali.. sem avisar a mã e dela.

Troy se aproximou, como que para beijá-la, mas se afastou logo em seguida indo olhar um ponto atrás dela. Porque ele gostava de torturá-la tanto? Ele falou algo sobre transgredir a lei e ela logo percebeu que ele se referia a sair dali sem dar satisfações a ninguém.
-Sempre. –Ela não conseguiu conter um sorriso. Troy tinha um efeito sobre ela que ninguém mais conseguia ter, e ela tinha medo disso. Por um instante ela se lembrou de Nathan e do quão fofo ele era, não seria justo fazer isso com o garoto. – Mas não dá. Eu tenho que ir. Adeus, Troy.
Ela se afastou dele rapidamente, voltando para o salão onde o Vernissage acontecia encontrou a mãe no lugar exato em que a havia visto pela ultima vez. Aproximou-se dela e tocou de leve seu ombro.
-Eu já vou indo mãe, nos vemos em casa. Certo? –A mãe estranhou a atitude da filha, mas concordou com um aceno de cabeça. A garota vestia o casaco, já estava pronta para sair dali e pegar um táxi quando sente o cheiro do perfume forte e sexy de Troy bem próximo a si.

Novamente havia se esquivado. Gostava daquela brincadeira de gato e rato com Sarah.. era estimulante e ele não poderia negar. Os olhos azuis quase vitreos voltavam-se das armaduras medievais para o rosto da menina a sua frente.. ele respirava fundo. Analizava a resposta que a garota lhe dava, incrustrada em uma dúvida fora do comum.. Sorriu.. ela corria.. corria como uma boa ratinha. Ele Arqueava a sobrancelha, enfiando as mãos no bolso do sobretudo negro. E fazia uma carinha de cachorrinho molhado e triste com direito a biquinho.
- Uma pena mon ange...
Deixou que ela passasse por ele, os ombros a se tocarem de leve, e acompanhava com o canto dos olhos o caminhar dela para fora. Os olhos voltavam-se para a mostra das antiguidades, e para o garçon que passava com nova taça de cabernet souvignon. Tomava para si uma taça, que de um gole colocava final no liquido rubro.. e se colocava a caminhar saindo daquela sessão. O trajeto era rápido, saia pela varanda de acesso.. em direção ao Aston martin estacionado diante do museum, não demorando a sair dali.