Henri Bendel

712 5th Ave. At 56th Street, MidTown.

Henri Bendel é o lugar preferido para as garotas populares da Constance Billard School.
Segundo a critica, Henri Bendel cerca o consumidor com “um ambiente que representa o glamour juvenil da Cidade de Nova York em sua mais elegante expressão.”

Spoiler:

E lá estava ela mais uma vez passando pelo sofrimento eterno. Sua mãe percorria a sessão de vestidos com ela, selecionando alguns, enquanto suas irmãs escolhiam sapatos perfeitos para os vestidos já escolhido. Grande merda de jantar, teria que suportar as irmãs babacas babando no imbecil do Dexter e o pai que mal a vira teria atenção apenas para os negócios, enquanto a mãe ficaria falando coisas banais com a mãe do garoto.
Despoi de horas provando vestidos e sapatos, fora obrigava ir ao salão. Tuido pelo bem dos negócios e se não fosse por seu pai estaria em casa jogando video game com Dave ou algo do tipo.

Quando o táxi parou em frente à residência dos Buren, Rachel já estava ali, e Natalie abriu a porta de dentro do carro para a amiga, que entrou. Elas se abraçaram, como de costume, e foram conversando até a Bendel’s, local escolhido por elas.
Passou pelas várias seções da loja, escolhendo para si, algumas peças, assim como Rachel. Entregou-as para um atendente, e lhe passou seu cartão.
- Srta. Cooper?
- Yes sr.
- Seu cartão foi recusado.
- Recusado? Deve haver algum engano. Tente outra vez, please.
Depois de algumas tentativas, o atendente voltou lhe entregando o cartão e lhe oferecendo outras formas de pagamento. Natalie lhe passou um outro cartão, e esse mesmo foi recusado.
Como pode? Eles devem estar me sacaneando.
Não lhe passava pela cabeça que teria problemas já que sua família estava em uma situação complicada.
Rachel percebe que há algo errado e chegar perto da amiga e pergunta:
- hey, algum problema?
- Não, nenhum. Na verdade, tem sim, muitos. – Ela desvia o olhar da amiga e o lança no atendente. - Hey, cancele a compra, please. – continua Natalie se dirigindo a ele.
-espere! - diz Rachel para o atendente - N. o que foi?
- Rachel, please. – diz Natalie abaixando a voz, para não atrair olhares. – é que...
- tell me... - diz ela com ar de preocupação
- Eu estou falida, ok? Podemos ir agora? – pergunta ela com a voz mansa. Ela não queria passar por aquilo, mas aconteceu antes que ela esperasse.
Rachel pareceu se assustar com o que a amiga havia lhe contado e ficou sem reação, Natalie logo passou por ela sem nem esperar resposta, já que a mesma estava demorando.

Rachel nao sabia o que dizer a amiga, e mesmo que tivesse, Natalie nao esperou por ouvir nada de volta, e saiu apressada em direção a saida da loja.
-Miss, vai levar alguma coisa? – perguntou o vendedor
-Ah, sim. Ahm, coloque tudo junto. – disse Rachel entregando as roupas para ele
que soma a compra e Rachel paga com seu cartão.
Com as sacolas na mão, Rachel avista a Natalie saindo da loja. Ela sai correndo para tentar alcançar a amiga. Quando chega na frente da loja, Rach ve Natalie dando sinal para um taxi que passou direto.
-shit! - pragueja ela abaixando os braços depois de uma tentativa de conseguir um táxi
-N...? – diz Rachel se aproximando da amiga e colocando a mão no ombro dela
- Sorry Buren, - diz ela com olhar triste ao se virar - eu deveria ter te contado...
-it's ok...don't worry about it. - sorri Rach - olha, tenho um presentinho para você... - Rach lhe entrega uma sacola com as roupas que Natalie tinha escolhido mais cedo - toma, foram feitas para você. não poderiam deixar de ser suas.
- não posso aceitá-las... – recusa Natalie
- claro que pode! digamos que, é seu presentinho de aniversario adiantado! - sorri Rach
- nem sei o que dizer....– ela pega a sacola e abraça a amiga
- Thank you I hope! – ri Rach - look! Um taxi vazio! – Rachel dá sinal e o taxi pára.
-que tal nós comermos alguma coisa, porque eu nao comi nada desde ontem, e depois irmos para sua casa fazer um pequeno desfile para te animar hein? – brinca Rach de novo e as duas entram no taxi
- good, mas nada muito gorduroso... – Natalie faz cara de nojo
-ah assim não tem graça né! ok, Starbuck's please. – diz Rach para o motorista que sai com o taxi rumo ao lugar indicado.

- Acho que essse vestido está perfeito!
- Se eu for para uma festa no convento, com certeza!
A avó a reprovou com um olhar, mandando com gestos as duas vendedoras que havia exigido para seu atendimento buscarem outras opções para a neta. Katherine permanecia emburrada, com os braços cruzados, enfiada em um vestido rosa bebê até os pés. Após o terrivel brunch com a avó e suas amigas, a velha resolvera a levar para fazer comprar, com intenção de agradá-la, o que claramente não deu certo.
A garota se livrou do vestido, desesperada para sair dali. Estava com dor de cabeça e sono, não aguentava mais a cara da avó e sentia falta dos tempos que não precisava dar satisfações a ninguém.
Os olhos correram pelos vestidos, parando em um vestido totalmente indecente beje com renda francesa preta, provavelmente fazia parte da nova coleção Carolina Herrera, já tinha visto em algum lugar. Pronto, estava decidido. Mandou a vendedora pegá-lo e o exprimentou, desfilandpo pela loja com ele, enquanto se olhava no espelho.
- Katherine, não está um pouco curto?
- Não, está perfeito - abriu um sorriso intencional - vou levar.
Entrou na cabine sob protestos da velhota, colocou sua roupa e se dirigiu ao caixa, passando o cartão e pagando, deicxando a loja um pouco mais feliz. Além de ter comprado o vestido perfeito, vingou-se da avó. Entraram na limosine e seguiram pra casa, onde o avô já deveria estar as aguardando para o almoço.

As coisas correram bem após a comemoração do Natal, bem até agora, é claro. Depois de ter tido uma "aventura natalina" com Alice, o garotão teve que fazer o papel-de-não-muito-bom-filho com os pais. Num encontro pós-natalino. A sorte foi que teve que manter esse papel apenas por algumas horas, até os seus pais enfim o livrarem daquele almoço. Esse negócio de momento familiar, onde todos se abraçam e dão enormes sorrisos causava ânsia de vômito nele. Desde quando Terrence Lancaster tinha um vínculo com os seus pais além do dinheiro? NUNCA! Por isso mesmo deixou aquele almoço antes mesmo do que tinha previsto, chega de sessão Família Feliz. Caminhava aliviado pela rua, sentindo o ar puro que dificilmente conseguiria sentir e respirar perto dos pais. Puxou o maço e tirou um cigarro. Tragava enquanto observava o movimento da rua, completamente alheio as coisas que acontecia ao seu redor. Até que...

- Impossível. - disse com o cigarro preso no canto da boca, enquanto os seus olhos estavam grudados na vitrine da loja Henri Bendel.

Não tinha dúvidas que era Luisana Perroni. Reconheceria aquele tamanho de bunda aonde quer que ela estivesse. Jogou o cigarro no chão, o esmagando. Ajeitou a gola da camisa e deu os primeiros passos na direção da loja Henri Bendel.

Nada melhor do que compras, comprar vestidos, blusas, calças, sapatos, lingeries, tudo valia e era por isso que a garota decidia começar a sua turnê de compras pela Henri Bendel. Adentrou a loja e já foi reconhecida por uma das atendentes, por isso era bom ser uma cliente que sempre gastava pequenas fortunas em lojas, era só entrar e as atendentes ficavam loucas para serem a felizarda do dia a ganhar a comissão alta que ela deixaria ali.

- Boa tarde senhorita Perroni.
- Boa tarde. - Ela dava aquele sorriso simpático mostrando os dentes branquinhos. - Me diga, alguma coisa nova para me mostrar?
- Claro senhorita, sempre temos algo novo para oferecer, poderia me acompanhar?
- Por supuesto. - Soltava a frase em espanhol e sorria a jovem atendente.

As duas seguiram então para um canto da loja e a atendente começava a pegar algumas peças para mostrar a compradora. A jovem fazia uma expressão analítica a cada peça que lhe era mostrada, passando a mão para sentir o tecido, olhando a parte da frente, a de trás, a costura, exatamente tudo. Parou com duas blusas na mão, quase ao mesmo estilo, buscando se decidir de uma vez com qual delas ficar ou se levaria de vez as duas para não ter que sofrer escolhendo somente uma.

- Se valer a opinião masculina, eu diria a... vermelha. Além de ser uma cor chamativa, o detalhe nas costas atrai atenção. - tinha um sorriso largo nos lábios.

- Ahm? - Ela virava a atenção e quando via o rapaz parado ali perto e dando palpite em sua roupa chegava a dar uma risada. - Não sabia que frequentava lojas de garotas Terry, achei que você era mais homenzinho, apesar de dizerem várias vezes que era afeminado. - Ela ria com a brincadeira e entregava as blusas a mulher e se aproximava do rapaz o beijando na face. - Como está querido?

- Não é todo dia que vemos a senhorita Perroni em Manhattan. Não vai me dizer que veio aqui apenas para fazer compras? - compartilhava da brincadeira dela dando uma risada também e sacudindo o rosto negativamente. - Lojas femininas são os melhores lugares para se procurar um novo affair. E estou ótimo e quanto a você?

- Não querido, claro que não estou aqui somente a compras, vamos dizer que finalmente me instalei por aqui, mas já faz algum tempo, por sinal, você andava meio sumido, não? - Piscava o olho e meneava em negativo. - Sempre atrás de um affair, como não pude suspeitar?

- É... nada do que a Cidade Luz para... relaxar. - gesticulou com as mãos vagamente e deu um sorriso pequeno.

- Relaxar? - Ela deu uma risada alta. - Não acredito que seus pais te mandaram pra reabilitação. Incrível, eu te disse, um dia eles te pegariam Terrence.

Terrence gargalhou junto a ela. - Quase pegaram, por isso fui para a França. Terrence Lancaster na reabilitação? Não nessa vida.

A garota meneava em negativo, aparentemente algumas coisas não mudavam e Terrence era uma dessas coisas, sempre com aquele jeito meio superior a todos e parecendo não ligar para nada, imaginava as histórias que o rapaz teria para contar mas não deixaria de continuar as compras.

- Me acompanha nas compras?

- Terei direito a um desfile enquanto experimenta as roupas, incluindo as lingeries?

- Veremos Terrence.

Segurava o rapaz pela mão enquanto ia seguindo para continuar as compras.

Reencontrar antigos rostos, há muito tempo sumidos era bom, princiaplmente quando se tratava de Luisana Perroni. Uma aparição de latina em Mahattan deveria ser comemorada com champgne e na companhia da Marijuana, a companheira de todas as horas! O incrível foi ver que a casualida de festas que frequentavam antigamente os trouxeram ali. Nada melhor do que agitadas festas para se aumentar a rede de amigos. E foi assim que aconteceu com os dois. Numa mesma festa, dançando, bebendo, se divertindo enfim. A amizade dos dois começou daquela forma, entre drinks e... Putaria. Ver eles dois caminhando pelos corredores da loja era algo ao mesmo tempo engraçado e cansativo. Ora era porque alguma guria vinha toda serelepe chamando por Terrence para tirar uma foto, ora pessoas que o reconheciam aproveitavam para cegá-lo, ele e Luisana, com flashs disparados todo o tempo. Provavelmente informantes da Gossipr Girl? Seriam o próximo comentário? Prosseguiram entre por entre as fileiras de roupas, Luisana parando a cada peça brilhante que via, pegando e perguntando se combinava. Terrence não era lá muito fã de acompanhar garota alguma em seu momento de compra, mas a latina sabia como deixa a coisa mais divertida, sem contar que ficar olhando para o par de seios dela era algo que compensava, sem contar nas novidades que ela contava.

- Então quer dizer que vai dar aula pra mim? - indagou erguendo a sobrancelha.

- Nããão seria bem dar aula... ahm... eu vou mais auxiliar o professora. - Ela dizia enquanto mexia em algumas calças. - Além do que, será ótimo para minha ficha ter um estágio em Dalton.

- Oh... Mas, isso já significa algo! - deu um sorriso torto. E por um momento imaginou como seria ter aula de dança com Luisana, ao invés da professora Sarah. Com certeza, seria bem melhor. - E como você sabe, não sou perito em dança... Aulas, digamos, particulares ajudariam bastante na melhora do meu desempenho! - deu uma piscadela, rindo todo a vontade em seguida com a brincadeira feita. Se bem que, se fosse pra valer, ele não reclamaria.

- Senhor Lancaster! - Dizia com ar de professora que vai dar bronca. - O senhor me respeite. Eu gostaria de ter uma conversinha com o direto a respeito do seu comportamento. - Ela sorri de canto e depois dá uma piscada marota. - Acostume-se com o fato, Terry. Agora eu sou sua professora e você terá que ser o aluninho obediente. Não me venha com gracinhas!

Ele a mediu com o olhar, como se realmente estivesse arrependido pelo deslize em seu comportamento. - Oh! Queira me desculpar, senhorita Perroni. - fez uma expressão de vítima, como se fosse realmente fosse um aluno recebendo bronca da professora. - Mas... E quanto aos castigos? Sendo você a minha professora, será você quem aplicará também, hã? - e toda aquela cara de inocente desapareceu e deu vez para uma malandra.

- Definitivamente você continua um pervertido. - Gargalhava com o jeito do rapaz.

E não é que ele era mesmo.

Continuavam conversando e caminhando, parando algumas vezes para que a garota pudesse escolher alguma roupa a mais para levar para casa. Entre os assuntos estavam as antigas festas e as que ainda poderiam acontecer, além é claro de momentos divertidos nos últimos dias. Depois de mais algum tempo caminhando eles seguiam para o local aonde ela faria o pagamento das contas. Entregou o cartão de crédito a atendente e então escorou os cotovelos em um balcão, ficando de frente a Terrence.

- Tá ai Terry, foi bom te encontrar depois desse tempo sem nos ver. Espero que não desapareça dessa vez. - Ela dizia enquanto fazia um movimento com a mão para que ele lhe entregasse seu celular. Tirava uma foto de si mesma e anotava o número para então devolver o aparelho. - Se tiver algo divertido para fazer é só me ligar.

- Agora que eu já sei como te encontrar... - mostrava o celular o movimentando de um lado pro outro. - Pode deixar que a chamarei e esteja preparada, a qualquer momento posso te ligar.

- Perfeito. Ah, prometo que te apresento algumas amigas também, para que possa se divertir um pouco.

- E não se esqueça de estar no meio.

- Essa sorte você não teve antes e não terá agora queridinho. - Piscava o olho para o rapaz.

A mulher voltava agora com o cartão e a garota girava o corpo e ficava agora de frente a ela e recebia as sacolas com as roupas que havia escolhido. Neste momento ela e Terrence iam deixando a loja e parando próximo a rua, com a garota virando de frente a ele.

- Beijinhos querido. Nos vemos. - Deixava um beijo no canto dos lábios do rapaz. - E não esquece de ligar.

Ela ia vendo um táxi se aproximando e rapidamente fazia um movimento com a mão para que ele parasse, abrindo a porta traseira e colocando todas as sacolas dentro do veículo para que depois pudesse entrar e se acomodar. Fechava a porta e ficava olhando o moreno ficando para trás, com ele lhe acenando e ela fazia o mesmo. Escorava a cabeça no banco do carro e sorria, aparentemente Manhattan ficaria mais divertida com a presença do jovem.