Cibar New York

56 Irving PI, MidTown, NY, 10003

Localizado no meio do histórico Gramercy Park, Cibar é um dos mais exclusivos barzinhos de martinis de New York.
Com luzes na com ambar , um jardim de bambus, fogueiras ao ar livre e um DJ diario, seu muito surtido bar adquire um ambiente bastante calido e aconcheante, perfeito para primeiros encontros.

O ambiente é completo com os maravilhosos móveis no estilo vitorino que acompanham as mesas cuidadosamente feitas em marmore.
O atendimento é excelente e o melhor de tudo é que se enquadra num ambiente bastante descontraido.
Sua carta de martinis e uisques supera as 12 diferentes e inovadoras combinações, pelo qual é considerado um dos melhores martinis lounges da cidade.

Abriu a porta e esperou seu pai entrar. Quem via os dois, provavelmente achariam que eram irmãos, já que Luigi possuia os traços do pai e aparentava ser mais velho do que realmente era. Foram atendidos por uma bela recepcionista, jovem e atraente, que os giou até uma mesa mais reservada.
- Um Ballantines pra mim...e você, filhão?
- Uma coca, por favor.
- Uow, alguém parou de beber por aqui.
Odiava quando seu pai fazia gracinhas para impressionar garotas 20 anos mais novas que ele. Não respondeu e passou os olhos pelo local: estava praticamente vazio, as pessoas não costumavam jantar tão cedo. Sua vontade era sair dali, apesar de se dar bem com o pai não agradava-lhe a compania.
- E então, como sua irmã tem se comportado?
- O de sempre: boas notas, boa aparência, mas o mesmo lixo por dentro...
- Como assim? Não me diga que ela voltou a andar com aquele sujeitinho desqualificado de cabelo branco?! Como você pode permitir isso, Luigi?
- Como EU PUDE PERMITIR? Perai, o pai aqui é você, não eu.
- E a conversa que nós tivemos antes deu viajar ein? Você havia me prometido que ficaria de olho nela.
- E eu fiquei, mas eu não tenho obrigação de mandar e desmandar. Se ela quer foder a vida dela, eu não posso fazer nada.
- Você pode impedi-la!
Revirou os olhos. As bebidas chegaram, e ele virou um copo de coca cheio, matando a sede que o estava incomodando.
- Não, eu não posso. Eu cansei de ter que bancar o responsável em casa. Chega. Se você quer saber o que sua filhinha está fazendo, preste mais atenção! Eu não tenho e não preciso de mais responsabilidade do que meu estudo. I'm sorry, but you're the dad.
O pai ficou sem graça, sabia que Luigi estava certo. Mas ele já tinha se decidido ficar na cidade por uns tempos, prestar mais atenção no seu restaurante local e nos filhos. Deu um gole no wiskey e olhou para o restaurante, parando os olhos na porta.
- Hey Luigi, aquela não é amiga de sua irmã que ia sempre lá em casa...

Ótimo, era tudo que ele queria: Ashley entrava no local, e acabara de perceber os dois ali, já que seu pai acenava freneticamente para a loira.

Acabara de entrar. Estava realmente cansada, desejando comer, voltar pra casa, e dormir até o outro dia. Não acredito. Olhou para o lado, e se deparou com Luigi e... seu pai? Ele acenava freneticamente para ela, e ela, educadamente e ignorando a ressaca monstra e a raiva, foi até eles.
- Hey Mr. Linderman! How are you? - disse, abrindo um sorriso enorme, e entrando nos seus braços, em um enorme abraço apertado, e ignorando Luigi. - Nossa, quanto tempo!
- Pois é! Você está linda, cresceu bastante! - disse, olhando-a de cima a baixo - Por que não se junta a nós, querida? Quero saber um monte de coisas, e tenho certeza que você poderá ajudar o Luigi a me deixar informado, não?
- Realmente não queria incomodar...
- Não é incomodo, ficarei extremamente chateado se você não se juntar a nós!
Great. Sentou-se, ao lado de Luigi - Hey! - disse, tocando-lhe o ombro e virou-se, pedindo uma diet coke, e esperando o assunto fluir, com um sorriso.

Não acredito, é muita cara de pau mesmo...depois do showzinho, depois deu ainda ter de carregá-la bêbada ela simplesmente senta-se aqui e...

- Pai, acho melhor o senhor ir, Kath acabou de chegar em casa.
- Como você sabe?
- Celular, ela acabou de mandar um sms...e eu tenho assuntos pendentes pra acertar com Ashley.
Seu pai deu um sorriso malandro, achando que o filho estava de olho nela.
- Tudo bem então filhão - ele deixou uma nota de cem dólares sobre a mesa, despediu-se da loira - divirtam-se!
E deixou o local, piscando pra garçonete que havia os atendido.
Luigi assumiu uma expresssão séria.
- Olha Ash - ele deu o sorriso mais falso do mundo - então, como está a ressaca? Imgino que depois de tanta bebida a dor de cabeça deve ser realmente grande...
Primeiro, ela dá mole, depois paga uma de difícil, faz um escândalo, e agora senta-se na mesa assim, como se nada tivesse acontecido.

- Está péssima, obrigada por perguntar. - deu um gole na diet coke - Ah, só pra deixar claro, eu não sei se você reparou, mas eu fui intimida a sentar, e não ia fazer uma desfeita dessas com o seu pai. Pode ter certeza que eu não estou aqui por você. - havia notado a cara de Luigi ao vê-la, mas resolvera fingir que nada tinha acontecido, pelo menos em frente ao seu pai - Quem você pensa que é, Luigi? Eu não sou a sua irmã, que você pode mandar e desmandar, ou tem obrigação de proteger. - evitava encará-lo enquanto falava - e realmente não sei porque você me tirou daquele lugar. Eu estava me divertindo, sabia? E pelo visto você também arrumou diversão. - A imagem de Luigi dando mole para a loira estava passando pelo vigésima vez em sua cabeça - E se me dá licença, eu prefiro ir agora, porque eu não gosto de ficar onde não sou bem vinda. Sua raiva era enorme. Havia até esquecido da fome, pois não comera ainda. Levantou-se, e andou em direção ao caixa, para pagar sua única consumação.

Luigi levantou-se, não iria deixá-la ir assim, sem mais nem menos. Pegou a nota de cem dólares do pai e foi até ela, virando-a pelo braço.
- Se divertindo? SE DIVERTINDO? Você acha que dançar bêbada em cima de um balcão é se divertir.? Ok, eu realmente não sou seu pai e muito menos seu irmão, mas eu, infelizmente, tenho a irritante mania de se preocupar com quem eu gosto e me importo, mas pra você isso não faz nenhuma diferença, porque brincar com o sentimentos dos outros é sua melhor diversão, não é?
Ele passou na sua frente e pagou a conta da mesa, não a deixando gastar com uma simples coca. Saiu dali sem olhar pra trás, puto da vida, não deveria ter dito a última frase, não que ele estivesse apaixonado ou algo do tipo, mas porra, ela era sua amiga há tempos e ...talvez, agora, ele desejasse ter novas experiências com ela. Parou em frente ao restaurante, estava um frio do caralho. Respirou fundo, para onde iria agora?

- Se divertindo? SE DIVERTINDO? Você acha que dançar bêbada em cima de um balcão é se divertir.? Ok, eu realmente não sou seu pai e muito menos seu irmão, mas eu, infelizmente, tenho a irritante mania de se preocupar com quem eu gosto e me importo, mas pra você isso não faz nenhuma diferença, porque brincar com o sentimentos dos outros é sua melhor diversão, não é?
Ficou parada olhando-o sem acreditar no que escutara. Luigi passou por ela, pagou a conta, e saiu, rápido. Quando se deu conta, saiu correndo atrás dele, pegando-lhe pelo braço - Hey Lui, wait! - virou-se, ficando frente a frente com ele - I'm so pray about it. Falei tudo por raiva, desculpe. Você tem total razão, Lui. - deu-lhe um abraço inseguro - Eu não quero ficar brigada com você, cara. Eu sei que eu erro, e as vezes sou uma estúpida mas - não entendera exatamente o que ele quis dizer com a última frase - eu jamais tive intenção de brincar com seus sentimentos, isso você pode ter certeza.
Não costumava admitar seus erros e pedir desculpas, mas as vezes, excessões têm que ser abertas, e Luigi valia a pena. Realmente valia.

- A questão não é essa Ashley, você precisa começar a perceber que nós não temos mais 11 anos de idade, não jogamos mais videogames juntos...
Aproximou-se, uma brisa cortante passou por eles, fazendo o casaco dela voar um pouco. Ambos parados na calçada, encarando-se, olhos nos olhos. Silêncio.
- Eu gosto de você - ele segurou a mão dela, geladissíma. Colocou-a entre as suas, tentendo aquecê-la - mas eu não posso ficar preso a uma pessoa que não sabe o que quer - soltou a mão da garota, passando a sua delicamente pelo gosto dela, arrumou um fio de cabelo que caia em seus olhos. Shit, ele queria beijá-la, e não queria sentir aquilo, não agora. respirou fundo, aproximou os seus lábios do dela e os direcionou a bochecha rosada da loira, dando-lhe um beijo carinhoso.
- Boa-noite - ele se afastou, enfiando-se no primeiro táxi que parou. Não poderia ficar mais um minuto perto dela sem desejá-la, e aquilo era realmente um saco.

Katherine batia o queixo quando entrou. Não conseguia imaginar de onde raios surgiu todo aquele frio que sentia, era absurdo. Zuko a acompanhava, observando o local, parecia que nunca estivera ali.
Sentaram-se em uma mesa reservada ao fundo, sendo acompanhados por uma simpática moça, que sorria absurdamente quando olhava pra Zuko. Vadia.
- Então, aceitam uma bebida? - A loira olhava o garoto de cima a baixo, sorrindo irritantemente. Ela não conseguia perceber que ele estava acompanhado? Katherine respirou fundo e sem conseguir se conter, mandou:
- Não, a gente veio aqui pra ficar olhando pra sua cara - sua voz carregava desprezo e ironia - é claro que nós aceitamos.
A moça fechou a cara, apesar de já estar acostumadaa receber patadas dos clientes esnobes que frequentavam o lugar.
- Jack Daniels puro pra mim...and you, Jonas?

- A coffee. - ele respondeu sem precisar escolher muito.

Katherine fez uma cara de Britney Spears careca com o guardachuva na mão batendo em paparazis depois da lipo mal sucedida.

- What man?! - ele começou a rir entregando a carta de bebidas para a garçonete que agora tinha se retirado da mesa. - I also have my weak days! - ele sorria com sarcasmo enquanto ela ainda o olhava, quase que rindo decepcionada com o pedido do negrinho pingado.

- So...what about Justin? Is he that good?

- Justin? Who is Justin?
As bebidas chegaram, ela deu um longo gole, tirando o cigarro da bolsa e o acendendo. Tragou profundamente e soprou pra cima, voltando a encarar o garoto.
- The captain...you know, CAPTAIN! - ele rasgou tres daqueles saquinhos de açucar derramando tudo dentro da xicara. - Go team go!! - ele imitava as cheerleaders rindo logo em seguida começava a rir enquanto mechia o café com a colher. - Fuck man...that was funny!
Ela começou a rir, lembrando-se do acontecido...
- Imagina a namoradinha dele - deu mais um trago - a pobre deve estar desiludida...e eu nem consigo lembrar como foi...odeio essa amnésia-do-dia seguinte. Provavelmente aquela vaca com seu bloguinho imbecil já deve ter falado alguma coisa!
Bebericou o wiskey, enquanto olhava o local a procura de algum rosto conhecido.

- Vaca do bloguinho imbecil? - ele bebeu do café enquanto fazia uma cara meio de ponto de interrogação. - Namorada? - ele soltou o café no pires recostando as costas na cadeira. - Man!!Thats so much better than I though it could be! - ele balançava a cabeça para os lados com um sorriso meio nervoso, mal podendo esperar para ver suas fotos com as bolas de fora em meio ao gramado publicadas na internet.
A tarde tinha sido realmente memoravel e ele nunca poderia imaginar que a garota dos peitos de fora que Donnie havia comido tantas vezes era tão legal.
Antes de tudo aquilo ele a imaginava como mais uma das plastificadas de UES, nunca iria imaginar que cedo ou tarde eles se tornariam...amigos??

Ela apagou o cigarro e deu o último gole no wiskey, colocando o copo delicadamente sobre a mesa, o encarando. Gosh, precisava dar um relaxada urgentemente, a dias andava meio a flor da pele sem nenhum motivo realmente justificável. A loira aproximou-se da mesa, voltando a sorrir para o garoto, ela não desistiria fácil. Katherine contentou-se com sua posição de 'amiga', ele era livre pra beijar e gostar de quem quisesse, por mais que ela não concordasse com isso.
- Mais uma dose pra mim, por favor - ela tentou ser simpática, mas o máximo que conseguio foi uma cara séria.
Aproximou a cabeça mais próxima da dele, abaixando o tom de voz:
- Do you have my little friend mary jane?

Ele a olhou apenas de canto apertando os olhos enquanto bebia o café. Colocou a xicara vazia em cima de mesa, puxando logo em seguida a carteira do bolso de tras da calça.

- Not here. - ele tirou o dinheiro de dentro da carteira o colocando em cima da mesa. - But yes, at home. - ele a encarou dando um sorriso de canto.

Katherine virou o wiskey de uma vez, os dois se levantaram e caminharam até a saida do Cibar.
Já do lado de fora pegaram um dos taxis do próprio restaurante, voltando para o loft no Soho.