CLOVERDILLY PUB

Dexter abaixa a cabeça.
– Shit. This is not fun. Ok. No sex, no drugs. Deal. — Bebe um gole da cerveja, mas depois a lança de lado, virando o corpo de frente pra Alice — Primeiro você vai ter que se acostumar a andar com esse visual de agora, sei que vai ser difícil, mas é um sacrifício válido. — Ele põe a mão no queixo e fica um tempo olhando a menina e perceptívelmente a deixa constrangida — The coat. Take it off.
– Are you nut? I can't do it!
– Why?
Ela não respondeu e tirou o casaco, o entregando. Tentou cobrir o que aparecia do corpo com a mão, inclusive o decote e as pernas.
– Tony — ela chamou o garoto. Se fosse ficar vestida daquele jeito, iria precisar de outra bebida — more Jack Daniels, please.
O bartender de pronto pôs um copo com whiskey no balcão. A garota já se serve bebendo a dose feito água.
– Listen me A. Tô sabendo que sexta-feira vai rolar uma festa na piscina do ginásio do colégio. Vai ser uma ótima oportunidade pra começar a pôr esse plano em ação.

Limpou o copo e o pousou sobre o balcão. Olhou Dexter, rindo sobre o efeeito do álcool.
- Ok. Give me back my coat, we have to go now.
- Primeiro me garanta que você vai amanhã.
- Ok, eu prometo.
Ele entregou o casaco a garota e ela colocou, enfiando as mãos no bolso. Dexter pagou a conta, conversou alguma coisa com Tony e ambos de despediram, deixando o local.

Cloverdilly estava fervendo. Dave tinha saido de lá aos beijos com a menina que ficou encarando Sophie. A tal da VV devia estar muito louca mesmo.
Mob saíra do bar e não voltara mais. E Donnie parecia que nem estava lá.
Sophie viu que já estava na hora de ir embora. Despediu-se de Donnie, que parecia estar vendo estrelas no momento e provavelmente nem tinha notado que a garota tinha dado tchau. Pagou o que tinha que pagar para o bartender ruivo, que se desdobrava para servir quase todas as mesas.
Saiu do bar um pouco zonza, o efeito da maconha não tinha passado completamente. Pegou um taxi e foi para casa, esperando que seus pais não estivessem em casa.

O movimento no local já tinha dominuído bastante. Mob já não estava mais no local, VV estava lá em cima com aquele magrelo, os demais estão se drogando deliberadamente, ou seja, nada mais pra fazer. Organiza o seu setor, limpa tudo, guarda as garrafas cheias que ficam na prateleira e só deixa as que já estavam abertas. Leva alguns copos pra cozinha pra lavá-los, voltando em seguida.
– George, se não tiver mais nada pra que eu faça, vou embora.
O jovem ruivo olha ao redor, faz uma cara de 'whatever' e diz que ele poderia ir.
Tony joga a flanela do ombro sobre o balcão, dá tchau pra George e sai do Pub.

Mob virou a chave na porta, a abrindo com o click. O lugar estava vazio, sexta feira só abria as sete da noite, dando folga para os funcionários e permitindo descanso para si. Procurou por VV, mas não a encontrou, provavelmente estava dormindo ou com um estranho na parte de cima. Fechou a porta e ligou o som, colocando Hendrix para animar um pouco. Abaixou as cadeiras e foi para trás do balcão, bolando um cigarrinho básico. Acendeu e tragou, servindo-se de uma dose caprichada de Jack Daniels puro.
- Hey Mob - viu o ruivo surgir ali, deveria ter entrado por trás.
- Hey you...
O ruivo deixou as coisas na cozinha e começou a varrer o local, ajeitou o bar, limpou as mesas e abriu as janelas, deixando o ar frio invadir o pub, renovando o odor, deixando o ar mais puro. Destrancou a porta e sumiu no banheiro, na tentativa de limpá-lo.
Mob pensava na noite estranha, na garota e em mais mil coisas que precisavam ser resolvidas. VV apareceu nas escadas, ele lhe serviu um drink e os dois ficaram ali conversando sobre os fatos ocorridos e outras coisas a serem resolvidas. Ele terminou a bebida e deu o cigarro pra ela.
- Preciso pegar mais algumas coisas, volto mais tarde...eu acho.
Sem que a garota esperasse, ele a beijou.
- Nunca se sabe, eu posso morrer amanhã - disse enquanto saia pela porta rindo.

Assim que saiu da escola correu para o Cloverdilly, passou a manhã inteira pensando em VV e precisava ve-la. Tinha levado aquela noite a serio, para ele não acabaria por ali, não via a hora de fazer tudo de novo. Entrou no pub, o lugar não estava muito cheio. Viu a morena fazendo bico de bartender, debruçada no balcão. Foi até lá andando com todo aquele gingado de John Travolta em Saturday Night Fever.

- Hey VV - ele chegou de surpresa fazendo uma cara de Don Juan e lhe dando um selinho

- What are you doing here? - VV soltou o garoto e lançou um olhar de reprovação

- I came to see you - ele disse se sentando – May I have a beer?

Notou que Dave usava uniforme escolar. Ooh shit, a fucking teenage geek. Já estava de saco cheio daquele nerd stalker, precisava por um ponto final naquilo tudo antes que ele aparecesse no pub com um buque de flores e um par de alianças. Pegou uma coca-cola e a entregou para o garoto.

- Let me explain something to you, last night... I was stoned. Get it?

- Oo-kay – ele respondeu com a coca em mãos sem entender nada

- Look Dave, you’re a nice guy, I’m sure you can find some high school girl to date you and hold your hand while you guys are walking in central park. But that won’t be me. Okay? Not me.

- Thank you for the coke, bye - Dave se levantou meio desapontado e foi embora de cabeça baixa.

Se sentiu meio culpada por partir o coração do garoto, mas ao mesmo tempo lhe fez um grande favor. Ele nunca vai conseguir outra foda daquelas na vida, it was a chance in a life time.

Victoria entrou no pub sujo e fedorento já no fim da tarde. Vestia um jeans qualquer e uma t-shirt preta com o símbolo dos Rolling Stones na frente e a sua jaqueta de couro por cima. Ela levantou os óculos escuros e guardou as chaves do carro na bolsa de couro vermelha. Um velho amigo havia indicado a ela aquele lugar, ele dissera que tinha um cara que vendia uma erva boa por lá e ela sabia que ir atrás de Mitchell, seu antigo fornecedor, era arriscado demais agora que todos os mauricinhos do UES compravam com ele. A barmen esquisita estava limpando o balcão quando ela se aproximou.

-It’s Mob here? –Ela perguntou enquanto se sentava em um dos bancos e recebia um olha nada amigável da barwoman.

Estava sentada distraída bebendo uma cerveja, o pub não estava muito movimentado naquela tarde. Ouviu o sininho da porta tocar, virou-se para ver quem estava chegando e se deparou com patricinha ruiva ridícula. O que estava havendo com o pub? A cada dia que passava mais gentinha medíocre começava a freqüentá-lo. Odiava essas high school cheerleader que brincavam de ser uma garotinha revoltada usando camisetas dos Stones como se eles fossem uma marca. Será que esse povo não aprende nada com a mídia? RIOT GIRL IS SO LAST YEAR! Até a Avril Lavigne já assumiu sua posição como patricinha. A menina se aproximou, VV a encarava com sua cara de Gallagher completamente blasé.

-It’s Mob here? –Ela perguntou enquanto se sentava em um dos bancos

- Mob is out - ela respondeu seca ainda fitando a garota com a cara nada amigável - What can I get you Avril? - ela deu um gole na cerveja e a colocou de volta no balcão

- What can I get you Avril? – “Quem ela pensa que é para me chamar assim? Whatever, eu só preciso de um pouco de erva ou pó que de para a semana do thanksgiving” pensou com um pouco de raiva enquanto dava uma olhada no local.

-Just, give me a black beer. –Ela puxou o maço de malboro e o esqueiro da bolsa, acendeu um cigarro e deu uma longa tragada. -And....Do you know when he’s back? Eu preciso de erva.

Boicotou o jantar de thanksgiving, não estava nem um pouco de aturar os amiguinhos viados de Lucius, as socialites de Manhattan e todo aquele papo de Top Desing. Vestiu suas roupas de sempre e foi para o Cloverdilly. Comprou mais daqueles comprimidos com Mob e bebeu algumas doses de Wiskey enquanto conversava com alguns amigos. Recebeu um SMS sobre alguma festa na escola. O pub não estava muito cheio, festinha com os playboyzinhos não soava tão mal asssim. As meninas da escola eram futeis mas tinham suas ultilidades. Pagou a conta, se despediu de todos e pegou um taxi até Dalton.

Vicky já estava estupidamente entediada, além do tal fornecer não ter aparecido com a sua erva, ela não havia feito nada o dia inteiro. Foi ai que o celular começou a vibrar dentro da bolsa. Ela rapidamente o puxou e apertou o botão para ler a mensagem:

"Hey V.
Os tigres venceream,
festa na piscina para comemorar, don't u come?
xoxo
S."

"Great. Pool Party, parece interessante..."pensou ela. Pegou a bolsa e colocou uma nota de 20 dólares em cima do balcão.
-Fica com o troco. -Disse para a barwoman enquanto recolocava os oculos e saia dali balançando o cabelo.

Mob chegou pelos fundos, estava totalmete chapado e suava feito um porco. Deixou a bolsa hippie no 'escritório' ao lado da cozinha e tirou a camiseta, surgindo no bar atrás de VV, vendo ela rindo da Avril que saia pela porta da frente. Pegou uma cerveja e a virou em rápidos goles, jogando a garrafa vazia no lixo e pegando outra.
- hey babe - ele enfiou a mão do bolso da calça da garota, tirando o maço e roubando-lhe um cigarro - como estão as coisas?

Era so o que faltava, menininha RBD atrás do Mob. Até parece que ele ia se submeter a vender substancias ilegais para qualquer um desse jeito. E o que estava havendo com essas meninas? A necessidade consumista já não bastava? Essa nova idéia de que ser junkie é ser cool ja estava enchendo o saco. Maldita geração Winehouse. Ignorou a pequena Avril Lavigne, não tinha saco para aturar aquilo, logo depois a garota foi embora.

- hey babe -Mob chegou e enfiou a mão do bolso da calça de VV, tirando o maço e roubando-lhe um cigarro - como estão as coisas?

- Tell me Mob - ela virou-se fitando o hippie - Why the hell was little miss rebel looking for you? - ela puxou o maço das mãos dele e pegou um cigarro para si, em seguida o pendurando na boca, esperando que ele o acendesse

- Tell me Mob - ela virou-se fitando o hippie - Why the hell was little miss rebel looking for you? - ela puxou o maço das mãos dele e pegou um cigarro para si, em seguida o pendurando na boca, esperando que ele o acendesse.
- I don't know man - ele coçou a barba, curioso - these fuckin avrils just come until me and ask me for drugs, what can i do?
Pensou na possibilidade de Katherine ter espalhado para todo o UES que ele fornecia, mas ignorou, ela não aparentava esse tipo. Estava mais para patrcinha chapada do que para fofoqueira. Tirou o zippo que acabara de adquirir em uma troca e acendeu os dois cigarros, o guardando de volta no bolso. Encostou na pia atrás do balcão e fitou VV, olhando-a de cima a baixo.
- You're hot today - ele abriu um sorriso safado - by the way...you are hot everday...

Pedalava meio perdido pelas ruas. Havia chegado a três dias, hospedando-se em uma pensão no SoHo, o que óbvio era um aburso de caro e não cabia em seu orçamento. Enquanto não começava a lencionar, resolvera procurar um lugar para morar, achando no jornal esse pequeno Loft perto de um Pub vermelho, conhecido como Cloverdilly. Andou várias vezes por aquela região, não encontrando o tal lugar. Suas pernas doiam um pouco e sua garganta estava seca, sem contar o frio cortante. Parou a bicicleta em frente ao pub, acorrentando-a em um poste fraco ali na frente.
O sininho da entrada tocou, anunciando sua chegada. Ele fechou a porta cuidadosamente, caminhando até o bar com as mãos dentro do casaco marrom gasto, com a cabeça baixa. Sentou-se no bar e fitou garota magrela ali parada, conversando com o barbudo...o qual ele jurava para si o reconhecer de algum lugar.
- Hi - tirou o gorro, o segurando entre o dedos - can you help me, please?
A voz era baixa e meio falhada, mas notava-se o sotaque britânico presente.

É natural do ser humano gostar de elogios e com VV não era diferente. Abriu um sorriso bobo ao ouvir as palavras de Mob. Deu uma traga no cigarro e abriu uma cerveja. Ouviu o sininho da porta indicando que alguem estava entrando no pub, esse era um cara alto, de cabelos negros e com cara de perdido.

- Hi - ele tirou o gorro, o segurando entre o dedos - can you help me, please?

O rosto agradavel e o charmoso sotaque britanico não lhe davam escolhas, teria que dizer sim.

- Sure, what can I do for you?

- Sure, what can I do for you?
Ele fitou a branquela a sua frente, parecia simpática. Abriu um sorriso tímido.
- Yes...I'm..a little lost - tirou um papel do bolso desastradamente, mostrando o endereço rabiscado a garota - do you know this place?
- Atravesse a rua e você vai estar lá.
- Ok, thanks - guardou o papel novamente e colocou o gorro, indo em direção a porta, mas antes que pudesse sair, ouviu uma voz conhecida.
- HEY MAN - viu o barbudo que estava atrás do balcão saltar por este, parando na sua frente, abrindo um sorriso - MATTHEW, RIGHT?
O inglês fitou o hippie, tentando se lembrar de onde o conhecia. Sua expressão era de curiosidade, rastreava sua memória aos tempos remotos de declínio e vícios, e abriu um sorriso ao se lembrar.
- Mob... - ele se aproximou, estedendo a mão, meio apreensivo. Não gostava de se lembrar daquele tempo, e muito menos das merdas que já havia feito e compartilhado com o hippie.

Observava vagamente o rapazinho entrar no local, olhando suas feições e reparando no sotaque, remetendo-se ao tempo que fez a viagem pela europa apenas com a mochila e 20 dólares no bolso, vivendo alguns dias no paraíso Amsterdam. Lembrou-se que havia dividido um quarto com o garoto e mais dois, além da cocaína que o inglês comprara com ele.
- Mob - o garoto estendeu a mão e ele apertou sorridente.
- Então, brigou com a rainha? O que diabos você está fazendo em NY?
- Longa história...eu tenho que ir agora, mas volto, com certeza...
Matthew se afastava, se despedindo de Mob e antes de sair sorriu para VV.
- E obrigado pela informação....
Mob olhou a garota, que sorria de volta e coçou a barba, intrigado. Ela não costumava sorrir para clientes desconhecidos. O rapaz sumiu pela porta e ele voltou para trás do balcão.
- Hey babe - ele a abraçou por trás, dando um beijo em seu pescoço - porque tanta alegria?

Então Mob e o britpop já se conheciam, provavelmente é um ex-cliente. Mob é mais popular que os beatles e jesus cristo. Incrível como Mob é conhecido em todos os cantos do mundo, já prestou seus serviços em todos os continentes.

- Hey babe - ele a abraçou por trás, dando um beijo em seu pescoço - porque tanta alegria?

- Me de um motivo para não estar alegre Mob? - ela tirou os braços dele de sua cintura e se virou de frente para ele - Goddamit, não posso nem estar feliz que você implica.

- Me de um motivo para não estar alegre Mob? - ela tirou os braços dele de sua cintura e se virou de frente para ele - Goddamit, não posso nem estar feliz que você implica
Conhecendo o humor de VV, resolveu não responder, sabia que a bipolaridade falava mais alto. Acendeu um cigarro e encontou de volta no balcão, observando ela servir-se de alguma coisa. No bolso, sentiu o celular tocar e o atendeu, sem identificar o número.
- Mob here
- We need talk.
Engoliu seco, reocnhcendo a voz suspeita. Sem dizer nada a VV, saiu do bar, continuando a conversa lá fora.
- Belly? Are you ok?
- I can't tell this in the phone...are you free this night?
- Yeah yeah - ele tragou, olhando o garoto que acabara de sair entrando no prédio da frente - where?
- In your place.
- Ok, see you there. bye.
Delisgou o aparelho, fitando o céu, preocupado. Águas passadas estavam voltando, e pelo tom de voz da garota, um temporal viria pela frente. Apagou o cigarro e entrou de volta no pub, colocando a camiset e o casaco, pegando a bolsa hippie e saindo, sem dar uma palavra.

O primeiro dia de trabalho não fora fácil. Guardou a bicileta no prédio e deixou a bolsa no loft, levando apenas a carteira consigo. Entrou no bar, não estava cheio e tocava um clássico do Van Halen, despertando um sorriso debochado nele. Olhou ao redor, a procura do colega barbudo, mas só conseguiu avistar a magrela atrás do balcão, parecia entediada e prestes a deixar o local. Bem, ele já hava falado com ela antes, porque não agora? Fazia dias que não conversava com alguém descente e no momento estava precisando de amigos. Sentou-se no banco de frente pra ela e sorriu, tirando o maço do bolo e acendendo um cigarro.
- Hi - ele sorriu timidamente, a olhando - do you know what really makes me happy? - fez uma pausa, ainda sorrindo - a beer.

O movimento no pub estava fraco, só havia uma meia duzia de clientes por lá. VV estava atras do balcão entediada quando viu o britpop entrando pela porta principal e vindo em sua direção. Ele se sentou no banco em frente ao balcão e acendeu um cigarro.

- Hi - ele sorriu timidamente, a olhando - do you know what really makes me happy? - fez uma pausa, ainda sorrindo - a beer.

VV deu um sorriso bobo, Matt tinha puppy eyes e um sotaque adoravel, era cativante. Pegou uma long neck na geladeira e a colocou no balcão em frente ao britanico.

- Hapiness is a cold beer.

- Hapiness is a cold beer.
- Eu gosto da sua filosofia - ele sorri, dando um gole na cerveja, colocando o cigarro no cinzeiro - I'm Matthew, by the way
- I'm VV
- V for Vedetta? - deu uma risadinha sem graça, começando a se arrepender da piadinha.
- V for variable, V for villain, V for victim, V for vindicate, V for vanity, V for vanished, V for vicious or maybe it's just V for Valentina...
- Uow - ele tragou - you are fast!
Começou a tocar uma música meio romântica, anos 80 total. Matt não costumava ter preconceito com músicas, estilos e épocas, mas seu dia fora terrível e escutar Whitesnake não melhorava. Levantou-se, com a cerveja e cigarro em mãos e foi até o jukebox, enfiando uma moeda e escolhendo um bom e velho rock britânico, mais conhecido como The Kinks.
Voltou e sentou-se no balcão, enquanto cantarolava a letra de Big Blak Smoke

Derrepente o som brega do Whitesnake dominou aquele fim-de-tarde monótono, George devia ser proibido de tocar naquela jukebox, nunca fazia boas escolhas. Uns motoqueiros acendiam o isqueiro enquanto cantavam as letras melosas da banda oitentista. IS THIS LOVE THAT I'M FEELING? IS THIS THE LOVE THAT I'VE BEEN SEARCHING FOR? Incrivel como David Coverdale gostava da palavra LOVE. Felizmente Matt se levantou e mudou a musica, colocando Kinks. Não havia mais duvidas sobre a nacionalidade do rapaz, com certeza era inglês. Pegou uma garrafa de cerveja para si e se apoiou no balcão de frente para Matt.

- The Kinks, that’s so typical british.